28 de agosto de 2013

O Fim do Lobo Cinzento

O dia de hoje é um marco um tanto quanto histórico. A morte daquele que tanto me oprimiu,me deixou cabisbaixo, me julgou,condenou...Que tanto tentou me aniquilar durante todos esses anos que se passaram.Um animal feroz, capaz de destroçar sonhos com o poderio de seus dentes pontiagudos e afiados feito a mais ilustrada adaga,ou o mais belo florete. Um lobo solitário e cinzento. Com temperamento bipolar, com um calor avermelhado e um frio esbranquiçado ao mesmo tempo. O monstro que por todo esse tempo me levou às derrotas, aos desgostos e caos. Esse maldito lobo sou eu. Descobri que o meu maior adversário que destrói todos os meus sonhos sou eu mesmo. Não são inimigos, pois acredito não os ter. Nem azar ou enfermidade. O problema sou eu. Sou a prova maior da tese de que "o homem é o lobo do próprio homem". Pois a minha baixíssima, quase inexistente autoestima me afogou tantas vezes na amarga escuridão. Um precipício na qual quase me deixei cair. Mas chega! Chega desse retardamento de minha parte! Hoje renasci. Renasço assassinando o lobo dentro de mim e o transformando em um cão dócil e companheiro, disposto à estar sempre de bem com a vida e me trazer o amor próprio que por muito tempo faltou-me. O sangue dele são as últimas lágrimas de desgosto que caíram sobre mim. Adeus negatividade, e bem vindo pois hoje há um novo EU. Um Eu mais positivo, coerente e justo comigo mesmo.

Gabriel Dalmolin

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