14 de dezembro de 2017

O Duelo Final

Após mais quatro anos desde o último confronto. Novamente as rivais voltavam a se enfrentar, para um Duelo Final. A idade já não era disparidade, ambas já eram experientes e multicampeãs. Tudo indicava que se tratava de uma despedida de ambas as estrelas, o fim de uma geração vencedora. Duas beldades peso-pesado sem enfrentavam novamente - frente a frente - para um duelo histórico. A Desafiante, de luvas azuis e top negro; a Desafiada de luvas avermelhadas e top branco, dando destaque para o corpo escultural das oponentes. Provocações, farpas e caretas trocadas entre as partes. Fight! - começa a luta. A Desafiante entra firme com um chute magistral derrubando a oponente, saltando sobre a mesma e desferindo intensivos golpes. Mas a Desafiada sabe sofrer, e após a vermelhidão transcorrer, embrulha a adversária com suas pernas, prendendo-na como uma aranha agarra sua presa. Sufocada, a Desafiante não desiste e luta com todas as suas forças para se desvencilhar, e após estar um fio de ser imobilizada por completo ergue-se e joga a rival no chão como se estivesse martelando um prego, três vezes. Soltando-se. Fim de primeiro round, pela primeira vez o duelo entre as duas se desenvolvera na lona. O segundo round não tivera a mesma intensidade, mas ambas desferiram belíssimos chutes e socos impressionantes. Após beber um pouco de água e deixar o suor avermelhado escorrer de seus belos rostos, partem para o round decisivo. A luta parecera se desenvolver menos no chão, algo no ar dizia que algum golpe espetacular estava por vir. Dito e feito, a Desafiada acerta um gancho de esquerda que desestabiliza a Desafiante que tomba no chão, mas na tentativa de imobilizá-la recebe uma rasteira e caí à lona também. Como uma bola giram de um lado para o outro, desferindo socos mútuos e ardentes. Se afastam, faltam poucos segundos...Resolvem decidir a parada em pé. Trocam novos socos, dignos das melhores pugilistas que alguém já existira. Eis que a Desafiante arrisca um golpe certeiro, mas é interceptada com o braço inverso da rival, que usa-a como alavanca para girar sobre a adversária, pegar impulso e acertar-lhe um chutaço de voleio no rosto. NOCAUTE! Apesar do resultado Vencedora e Vencida saíram contentes com o fim do duelo, ao proporcionarem a melhor luta de todos os tempos, dando o melhor de si. Doando seu sangue. Literalmente...

Gabriel Dalmolin




A primeira vez que eu te vi

É engraçado, o ano passou tão rápido
Ainda me lembro quando nos vimos pela primeira vez
Quando dançamos juntos ao som de uma bela melodia
E no embalo da música pude enxergar a graciosidade de seus olhos...
De beleza ímpar.
Desde então, quando sinto-me trite
Basta lembrar de teus verdes olhos
Para encontrar paz no coração.

Gabriel Dalmolin

11 de dezembro de 2017

Ampulheta

O tempo passou e mais um ano findou.
Foram muitos dias felizes, outros tristes.
Fica aqui um momento de reflexão...
É hora de pôr na balança o que foi positivo e o que é necessário melhorar, mudar, adaptar.
Momentos ficam guardados na memória
Das quais guardamos para não cair no esquecimento
Entre acertos e erros é preciso sempre buscar seu melhor
E não esquecer de aproveitar nossa vivência terrena ao máximo
Pois nossa vida é uma ampulheta, na qual as gotículas de areia que pendem do alto tem uma quantidade incerta...
Podendo findar a qualquer instante.
É neste clima que devemos viver o novo ano que se inicia
Como se fosse o último!
Pois nunca saberemos quando nossos olhos piscarão pela última vez...

Gabriel Dalmolin



24 de novembro de 2017

Ser professor

Ser professor
Tarefa árdua e difícil
Dedicada aos letramentos dos indivíduos
Ser professor
É ser apaixonado pelas leituras
Pela criticidade social
Por uma análise diferenciada
Também é se impor em favor dos princípios educacionais
É saber apanhar, mas também se defender
Lutar, ser combativo quando necessário
Por uma sociedade mais digna
Ser professor
Também é ser utópico
Uma vez que é sempre preciso acreditar, ser positivo
É ter paciência
É saber fala, mas também ouvir
É ensinar, mas também aprender
Por fim, ser professor é uma missão dificílima 
Onde é necessário jogo de cintura, amor e dedicação
Para fazer de seu ofício uma paixão
Aproveitando cada segundo, sem esperar o último sinal
Pois a escola é seu lar
E a sala de aula seu laboratório
Onde produz experiências, com o intuito de melhorar o mundo.

Gabriel Dalmolin

15 de setembro de 2017

Florestas Cimentadas

Fico aqui sentado
No meio desta solidão
Passando por estas florestas de asfalto e cimento
À espera do fim de semana
Uma chuva de água fria em meio a esta sociedade pueril
Esperando, quem sabe,
Encontrar-te novamente
Na esperança de rever teu sorriso
De entusiasmar-me novamente 
Com tua infindável espontaneidade!

Gabriel Dalmolin

Inigualável

Ela era mágica
Um circo de alegria
Nunca estava triste
Era mil sorrisos 
Como se tivesse cento e trinta e cinco dentes
A garota mais simpática que já conheci
Tinha olhos brilhantes
Que junto com a luz de sua áurea 
Desbotava todos os outros presentes
Ela era a felicidade em vida
Ela era inigualável.

Gabriel Dalmolin

30 de agosto de 2017

Anjo na Terra

Era uma noite comum, como qualquer outra
Nem frio, nem calor clima ameno
Indiferença
A festa parecia caminhar para um desastre
Bebida amarga, som desafinado e pessoas te pisoteando
Foi então que te avistei:
Rostinho jovial, embora mais experiente
Loiras madeixas como o girassol 
Altura mediana, mas de graciosidade gigantesca
Um poço de simpatia
Um amor de pessoa
Dançamos e conversamos
Era tão fácil conduzir-te
Era tão doce ouvir-te
Passos leves e suaves
Como se planasse com suas asas pelo salão
Pois tenho absoluta certeza:
Não era uma garota,
Era um anjo!

Gabriel Dalmolin

Celibato

Que tempos são esses?
É a modernidade
Trazendo promiscuidade por toda parte
Sexo banal, sem sentimento algum
O erotismo exacerbado 
Tonando tais atos triviais 
Não sou contra a liberdade 
Sem embargo, é preciso respeito
Moças se valorizem 
Rapazes se aquietem
Será a morte do romantismo?
Onde estão as flores, os chocolates, os ursinhos de pelúcia?
Se desmancharam no mar de lágrimas
No espectro do tempo
Tudo agora é liberado
Não que houvera tais coisas outrora
Mas a proporção se tornou global
Enquanto eu?
Resisto por meus princiípios
Pobreza, obediência e pureza
Em meu celibato carnal
Em meu infinito sacrifício infernal.

Gabriel Dalmolin

13 de agosto de 2017

Revanche

Passaram-se dois anos desde o último encontro. Embate outrora vencido pela Experiência. Sem embargo, a Juventude agregou muitas vitórias em seu currículo e amargou alguns reveses que foram de vital importância para seu crescimento técnico e mental. Mesmo assim, sua adversária manteve o título desde aquela última luta emblemática, permanecendo invicta, passando o rolo-compreensor em suas oponentes. Disposta a destroçar sua maior rival da mesma forma que fizera com as outras. O tempo passou, não havia grande diferença de idade entre as duas, e ambas já possuíam relativa experiência na função.Substituímos seus nomes por Campeã e Desafiante, respectivamente. A primeira de cor-de-rosa, a segunda de roxo. Soa a campainha e a luta começa! Ambas trocam socos e chutes rápidos numa explosão de pancadaria. Força e velocidade compiladas, num vigor físico impressionante. Respeito mútuo, embora houvesse troca de farpas nos holofotes da mídia, típicos de uma rivalidade cósmica. Termina o primeiro round e a Campeã leva ligeira vantagem. Inicia o segundo round e o suor se tinge de vermelho. Duas beldades se enfrentando por um objetivo: o cinturão. Todavia a Campeã era um chute e na sequência tem um soco interceptado, a Desafiante aproveita-se do vacilo alheio emendando uma sequência fugaz de golpes e desferindo um chute letal. A Campeã cai na lona e a Desafiante salta por cima para lhe aplicar uma chave de braço fatal, destroçando sua adversária como a serpenta faz com sua vítima. A luta termina. A Desafiante comemora eufórica. Erguendo o velho cinturão de sangue que tanto almejara, mas antes de tudo, humilhara sua rival, vencera a Revanche.

26 de julho de 2017

Rotina

Depois de um fugaz 
período de férias 
Retorna a rotina universitária 
Os olhos se voltam aos estudos 
Teóricos e Metodológicos
Com todo o rigor científico da função
Escasseando o tempo para ler literatura,
Ouvir música e escrever
Sobretudo teclar e passear contigo
Sem embargo, jamais faltará tempo para pensar em você.

Gabriel Dalmolin

25 de julho de 2017

Saudade

Saudade é uma palavra única
Capaz de traduzir aglomerações de sentimentos nostálgicos
Não é atoa que seja uma palavra 
Que só exista no português
Sem nenhuma outra equivalente 
Dentre tantas línguas no mundo
Saudade é o que sinto quando estou longe de você
Enquanto isso fico há espera
Do momento mais oportuno
Para te ver novamente
E saciar esse saudosismo 
Por meio de um grande abraço!

Gabriel Dalmolin

Doçura de Moça

Moça doce e serena
Tranquila e sonhadora
Lutando por seus sonhos
Sem jamais pisar em ninguém
Sempre pensando no outro
Cuidando para não ferir o sentimento alheio
Guardando tudo que sente para si
Ocultando suas mágoas em seu coração
Até o dia que encontrar alguém diferente,
Que possa contar todas as suas dores
E que lhe traga paz, amor e carinho.

Gabriel Dalmolin

Amor Visceral

Dois corpos, um só coração;
Atrelados pelo fogo da paixão.
Violenta e arrebatadora;
Mas também suave e encantadora.

Em meio a tanta timidez;
Propagou-se com rapidez.
Unindo duas almas intrinsecamente;
Infinitamente.

Amor jovem e visceral;
De proporção global.
Contavam estrelinhas;
Faziam cosquinhas.

Brigavam;
E se perdoavam.
Por que no final das contas era amor;
Amor de doce sabor.

Gabriel Dalmolin

Entre o céu e o inferno

Às vezes e sinto fragilizado
Como um germe em meio a uma vacina letal
Quando tudo parece estar elevado aos céus 
Algo me puxa de volta ao inferno
Entre alegrias e tristezas
Surge uma pessoa improvável para me salvar
Com sua beleza encantado
Seu jeito simples e romântico
Transformou meu inferno pessoal
Em um mundo colorido...
Tocando os céus em sua companhia.

Gabriel Dalmolin

Criaturinha

Ela era toda insegura
Tinha medo de se impor
De mostrar sua inteligência fascinante
De deslumbrar com sua beleza por onde passa
De preencher o mundo com sua fofura
Medo de errar
E como uma romântica excêntrica,
Sofria com sua imperfeição 
Mas acredite, ninguém é perfeito
Mas talvez, para alguém
Você seja a criaturinha
Mais próxima da perfeição

Gabriel Dalmolin

Declaração

Passam-se dias 
Passam-se meses 
E o que sinto por ti fica cada vez mais forte...
Sonho constantemente com teu belo rosto;
Com teu sorriso, teu olhar...
Cansado de me esconder por detrás de versos livres
De escrever na terceira pessoa
Disfarçando todo esse sentimento que guardo comigo
Essa paixão ardente
Que me derrete, cada vez que te vejo
Quero ter você junto de mim
Quero sentir o sabor dos teus lábios
De novo e de novo
Quero tocar em sua pele e sentir o calor da sua ternura
Ouvir nossos corações saltando para fora da boca...
Mas tudo isso precisar ser selado um gesto único de afeto:
-Me concedes a honra de beijar-te?

Gabriel Dalmolin

3 de julho de 2017

Equação

Sinto muita vontade de poder dizer-te a verdade
Falar com todas minhas energias o que sinto por você
Apagar o fogo candente que incendeia meu coração
E a agonia do medo de perder-te de vez ao apagar essa chama
Jogando um balde de água fria em minhas expectativas
Mas sinto lá no fundo do meu peito uma leve impressão
De que sentes o mesmo por mim...
Talvez seja loucura desse jovem espírito
Doido por afeto e carinho
As probabilidades de fracasso são sempre maiores,

Mas não vou desistir até solucionar essa equação.

Gabriel Dalmolin

Perdedor

Estou cansado
Estupefato
De esperar
Chegar meu dia
Vejo casais de mãos dadas
O tempo inteiro,passando pela estrada
Enquanto fico no banco da praça
Só observando
Farto de tanta desilusão
De tantos planos darem errado
Depois de semanas esperando
Tudo ir por água baixo
Pela milésima vez
Esta é a sina de romântico incorrigível
Métodos arcaicos que nunca levam a nada
Paciência chegando ao limite
Cansado de perder em tudo
No jogo
No amor
Na vida como um todo
Estarei fadado a carregar para sempre esse rótulo de perdedor?
Quando algo de extraordinário ocorrerrá para minha vida mudar de patamar?
Cansei de só fazer o bem
E nada receber
Algo que contrapõe toda minha essência
Questiono:
Quando me tornarei feliz?
Quando beijarei novamente?
Quando verei meu time jogando com garra como nos velhos tempos?
Quando farei algo bem feito?
Sei que falhei e pequei diversas vezes
Agora chove e minha situação só piora...
É hora de pegar minha bicicleta e pedalar
Me impondo contra o vento gélido
Lutando pela sobrevivência do meu ser.
Esperando minha redenção
Uma luz em meio a tudo
Que acabe com minha alcunha de perdedor

Gabriel Dalmolin

Nascer do dia

O dia nasce
O sol se põe 
A lua acorda
E logo dorme
Um dia novo surge
E aprecio a doçura da natureza
Da mesma forma que me apaixono
Pela beleza do teu sorriso
Sinônimo de pureza
Finto teus olhos
E enxergo teus profundos sentimentos
Que como as estrelas são repletas de ternura
Queria poder capturá-las para te dar de regalo
Junto numa caixa vermelha, onde está meu coração
Pediria em troca apenas duas coisas:
1)A pureza do teu sorriso
2)E a ternura do teu olhar
Então poderia sangrar até a morte
E partir para o além vendo tudo de mais precioso que há neste mundo:
-Você

Gabriel Dalmolin

Reino Animal

Que belo é o reino animal
Cada qual com sua beleza particular
Com suas falas e sons específicos:
A abelha zumbe
O boi moge
O burro zurra
A cabra berra
O cachorro ladra
O cavalo relincha
A cobra sibila
O corvo crocita
A galinha cacareja
O gato mia
O grilo cricrila
O leão ruge
O lobo uiva
A ovelha bala
O passarinho pipila
O pato grasna
O peru gruguleja
O pombo arrulha
O porco grunhe
O sapo coaxa
O tigre ronca
O urso brame
E o ser humano?
Grita, xinga e reclama...

Gabriel Dalmolin

24 de junho de 2017

Terceira Pessoa

Conversa vai, conversa vem
Eles trocam mensagens virtuais
Sempre com muito carinho;
Sempre com timidez;
Sempre na Terceira Pessoa;
Talvez tenham medo de abrir seu coração:
Falar que querem um ao outro
Expressar como se sentem quando estão lado a lado
Como sentem um frio na barriga
Como suas respirações ficam trêmulas
E seus corações começam a disparar
Única coisa certa é o rosto vermelho da vergonha
E a certeza que continuarão escrevendo na Terceira Pessoa
Escondendo a real fonte de tais sentimentos
Eles mesmos...
Um ao outro!

Gabriel Dalmolin

22 de junho de 2017

Ânsias

Sonho em estar contigo,
Após findado mais uma semana de labuta,
Ter a casa só para nós dois...
Preparando aquela pizza deliciosa!
Eu ralando o queijo;
Você espalhando o extrato de tomate;
Desenhando com milho e ervilha
Um rosto juvenil, 
Tal como nossa paixão.
Para sobremesa, nada como brigadeiro...
Comendo metade antes de sequer estar pronto
Para acompanhar a janta, nada como um bom vinho tinto
Mesa redonda, flores e luz de velas
Como nos filmes de Hollywood
Ânsias de menino
Que quero compartilhar contigo
Até o fim de meus dias...

Gabriel Dalmolin

18 de junho de 2017

Cineminha

Noite fria;
Céu estrelado;
Nada como um cineminha caseiro...
Aqueles filmes que mesclam romantismo
Com melancolia 
Que nos fazem rir, chorar, refletir
Balde de pipoca
Chocolates
Refrigerante
Tudo perfeito?!
Claro que sim,
Afinal de contas, tenho a melhor companhia 
Minha parceira, minha vida
Que me faz reviver só com seu sorriso
E contigo quero assistir de mãos entrelaçadas
Quero sentir o aroma adocicado do seu cangote 
Fazer cócegas em teus pezinhos,
Te fazendo gargalhar em raiva
E depois tendo de dar replay no filme, 
Para revermos a parte em que deixamos de assistir
Com o intuito de nos provocar...
E no final do filme, o que fazer?
Beijar-te-ei com toda a força da minha paixão
Força esta que me dá ânimo de viver
E enfrentar os desafios da vida a cada dia.

Gabriel Dalmolin

Borboletas na barriga

Paixão?
Palavra difícil de conceituar...
Sentimento louco, sem comparação...
Que passa como uma onda arrebatadora,
Desmanchando o castelo de areia
Que é meu coração;
Sinto como se tivesse
Borboletas na barriga
Cada vez que te vejo
Paralisando minhas ações
Congelando minhas poucas palavras...
Mas a verdade é uma só:
-Meu Coração é Apaixonado por Você;
E é contigo que quero estar
Pelo resto de minha pequena e insignificante vidinha!

Gabriel Dalmolin

16 de junho de 2017

Caninos

Dentre tantas criaturas,
Escolhi uma por Melhor Amigo
Aqueles que não se negam ao trabalho
Pastores, velocistas e vigilantes
Aqueles que choram na sua ausência
E fazem movimentos horizontais repetitivos,
na sua presença;
De coragem ímpar;
Fiéis até o último minuto
Capazes de sacrificar sua própria vida
Para o bem de quem amam
Dóceis e ferozes;
Parceria incondicional;
Amigos para sempre...
Canino Coração!

Gabriel Dalmolin

Ombro amigo

A vida é repleta de tristezas e infortúnios
E muitas vezes as pessoas de quem gostamos
Se encontram nesta lamentável situação
Desta forma, é preciso se tornar em ombro amigo
Pois como dizia um mendicante de outrora:
"É melhor consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado;"
Ajudando o próximo como gostaríamos de ser ajudados
Protegendo o outro de seus medos, de suas mágoas
Como um cavalheiro defende sua dama
Porque ajudar quem amamos, não tem preço!

Gabriel Dalmolin

Gosto de Quero Mais

Vejo-me assim, descontente
Insatisfeito;
Incompleto...
Com um gostinho de Quero Mais 
Poder ler em teus olhos cintilantes
Tua personalidade forte e sonhadora 
Notar a simplicidade 
E a alegria do teu semblante
Sentir o cheiro peculiar do teu perfume
Pode acariciar teu rosto
E enrolar teus cabelos
Mas nada disso posso ter,
Acontecendo apenas em sonhos
Que me deixam assim...
Com Gosto de Quero Mais.

Gabriel Dalmolin

14 de junho de 2017

Bella Ragazza

Tutti i giorni quando mi sveglio
Guardo con tanto amore 
questa Bella Ragazza
con suoi occhi pieni di tenerezza
Infiammando il mio cuore.
Ma no ho, dentro di me coragio
per lottare per lei
Manca parole en la mia bocca
Ho de seguire il vecchio detto 
de mei genitori dei Tirolo:
"Pian pian se va lontan"
E questa Bella Ragazza
sarà sicuramente un giorno tutta la mia
Ti voglio tanto!





Gabriel Dalmolin

Livro Aberto

Nosso cotidiano é repleto de dificuldades
Não há só flores no Caminho
Havendo muitas Pedras e Espinhos para pisarmos
Porém...
A vida é um Livro Aberto,
Cheio de Surpresas
boas e inoportunas
e é Contigo que quero 
escrever minha História
aliás, Nossa História
Preenchendo as lacunas 
que faltam nestas páginas
Escrevendo ao teu lado, dia-a-dia
com amor, carinho e afinco
este belo Livro chamado Vida.

Gabriel Dalmolin

11 de junho de 2017

Dança comigo?

Salão cheio e colorido
Todos trajados com sua melhor vestimenta
Centenas de opções ao meu alcance
Mas é você quem procuro para Dançar
É contigo que sinto minhas pernas Flutuarem no assoalho de madeira;
Que percebo o ritmo Rude e Delicado tocando Minh'alma;
Nos teus Olhos vejo o compasso marcado de nossos Corações;
Com sua Saia a Rodar, enlouquecendo minha cabeça;
Sentimentos Aflorados, saltando e deslizando no salão...
Só me resta fazer-te uma pergunta:
-Dança comigo?


Gabriel Dalmolin

O tempo e o vento

Sol reluzente;
Realçando a cor dos teus verdes olhos
A brisa gélida fazendo esvoaçar teus belos cabelos
E corroendo nossas ossos,
A fria timidez aquecendo-se de vergonha
Sentados frente a frente, preparando a melhor palavra a ser dita...
Os minutos se esvaem 
O frio aumenta
-Mas como é difícil se expressar por meio de palavras, não é?!
Eis que seus semblantes se aproximaram
E na lentidão apaixonada, seus lábios se tocaram
Transformando o frio silencioso em calor apaixonado.
E o tempo e o vento a passar...

Gabriel Dalmolin

4 de junho de 2017

Nossa pequenez no mundo

Tarde fria, de estrondoso silêncio
Cinzas nuvens, de aspecto sombrio
Cores ausentes para todos os lados
Transmitindo um sentimento de tristeza,
De carência;
Compreendendo a nossa pequenez no mundo
mediante as forças da natureza
Sem cheiro e sem vento
Ausência de vida...
Eis que uma garota aparece
Cheia de vida, recheada de meiguice 
De uma doçura deslumbrante
Com seus olhos de jardim 
Repletos de brilho!
Tão rude e delicada em sua essência
Tamanha sua personalidade...
Me fez ver a nossa pequenez no mundo
mediante as coisas simples e belas da vida
Suspirando de fascínio por um olhar sorridente de outrem... 


Gabriel Dalmolin

Gerúndio

O sol vai se esvaindo
Enquanto a noite vem se aprochegando 
O céu tristonho escurecendo
Para variar, chovendo
E eu? Enlouquecendo
Me distanciando
Da garota que estou gostando
Fico lendo e estudando
Mas em você fico pensando
Me pego no ônibus dormindo...
Em ti fico sonhando
Vou acordando...
Porém, do sonho lembrando
Um final feliz desejando
Com nós dois nos beijando
Jamais cessando!
Gerúndios excessivos empregando;
Eternamente te amando.

Gabriel Dalmolin

1 de maio de 2017

Poço de fofura

Que menina fascinante
Querida e encantadora
De beleza deslumbrante
E gana batalhadora
Que garota!
Calma em suas ações,
mas eufórica em seus sentimentos ocultos
Quieta em suas palavras, 
mas tagarela em seus pensamentos
Jovem sonhadora, que não desiste nunca
Um poço de fofura que afogou meu coração.

Gabriel Dalmolin

6 de abril de 2017

Quatro Elementos

Depois de tanto sofrimento,
Preocupações e frustrações
Veio a calmaria de emoções
Apagou-se a Chama da raiva;
Acalmou-se a Chuva de tristezas;
Firmou-se os Deslizamentos de erros.
Apaziguou-se o Vendaval de problemas.
O Fogo me alimentou com seu calor fraterno;
A Água hidratou minha secura;
A Terra me deu imunidade aos malefícios;
Enquanto o Ar, me trouxe o sossego.
E a paz voltou a reinar, nos Quatro Elementos
Que compilam minh'alma.

GabrielDalmolin

Almas Iguais

Éramos tão diferentes.
Crenças conflitantes;
Gostos diversificados;
Sonhos particularizados;
Classes rivais;
Mas uma coisa nos era comum:
A vívida intelectualidade, 
E, sobretudo, o orgulho desta virtude,
Defendendo-a com unhas e dentes.
No meio de tanta heterogeneidade,
Nota-se uma ponta homogênea: 
A sede por leituras, inquirição e porfia
Éramos de almas iguais.

GabrielDalmolin