28 de novembro de 2014

A Religiosidade no Brasil

  O Brasil por ter tido uma colonização europeia, por muito tempo, foi um país extremamente católico, uma tradição secular, na qual todos praticavam-na e sempre estavam presentes nas celebrações de sua crença através da missa.
  Mas os tempos mudam e um país que era praticamente "cem por cento" católico foi recebendo novas etnias em seu território, primeiro com as crenças trazidas pelos escravos africanos, depois, por exemplo a Igreja Luterana trazida pelos imigrantes germânicos, sobretudo no sul do país, que foram se proliferando com o passar do tempo.
  Se a religiosidade do brasileiro diminuiu cria-se um grande ponto de interrogação, o fato é que houve um grande aumento no número de "igrejas" no país, por conta da divulgação das mídias e das migrações de diferentes culturas. Além de uma banalização de crenças surgidas do dia para a noite.
   Nosso país assim, saiu da homogeneidade católica para uma diversidade heterogênea de crenças. Pois além de religiões, há também outras crenças, como os espiritistas e também quem não acredite em nada, no caso dos ateus.
  Mas talvez em algumas religiões mais tradicionais houve uma grande queda não só de fiéis, talvez cansados com as cerimônias repetitivas e pouco dinâmicas, o que levou a falta de prática religiosa e não necessariamente de fé.
  Se chegamos aos "tempos modernos' é difícil saber, pois estamos sujeitos a acreditar no que a mídia e nossos ancestrais nos deixaram e passaram. Por que não é comum o judaísmo, islamismo, budismo, ou outras crenças orientais em nosso meio? Justamente porque estamos fadados a seguir o que os outros nos deixaram e não ter uma fé realmente própria, sendo assim é complicado saber o quão modernos somos no quesito religião. E como dizia Renato Russo, em sua música "Índios": "Quem me dera ao menos uma vez, entender como um só deus ao mesmo tempo é três".

Gabriel Dalmolin

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