3 de agosto de 2013

Vento Libertador

Cansei,a vida é uma coisa tão simples e tão complexa ao mesmo tempo. Onde tudo parece um jogo onde se você não tiver a sorte ao seu lado meu amigo, você está totalmente perdido. Será que no amor é diferente? Acho que não! Foi por isso que resolvi me isolar do mundo, incertezas, são elas que me cercam, nada fora do comum para um jovem adolescente conturbado. O ideal seria ter certeza de tudo, razão de tudo, mas nesse jogo de vida, de amores, não se pode ser o dono da verdade, tão pouco dono de quem se ama. Segui por uma trilha esburacada, obscura, até encontrar uma pequena elevação, uma colina. Subi com todas as forças, correndo com todo o meu fôlego juvenil como se estivesse fugindo de alguma coisa; e estava...Da realidade, do mundo. Encontrei uma pedra no pico da colina, escalei a mesma e tive a visão privilegiada das pastagens verdejantes e o vento esvoaçando meu cabelo e me dando um ar de vida nova,de esperança renovada. A distração é tanta que eu consigo por dois segundos esquecer de você, mas quando me recordo novamente do teu nome, do teu rosto, do teu jeito único fica ainda mais difícil te esquecer. Aí que eu me pergunto, o que falta para ficar perfeito. Isso é fácil: você se materializar ao meu lado e em um gesto correspondente nosso lábios se tocassem e uma explosão de faíscas saltassem sobre a rocha na qual estamos debruçados nos levando ao calor do amor e com o mundo em volta girando numa velocidade impossível de se calcular. O vento sopra mais forte,e eu volto para a realidade. Mais uma enganação da minha cabeça,e afinal, será que esse amor existe mesmo?  


Gabriel Dalmolin

Nenhum comentário:

Postar um comentário