7 de agosto de 2013

Uma princesa...para mim

Chega de enrolar, de romantismos vencidos e toscos que apesar de "fofos" são extremamente cansativos e irreais, distante da modernidade sem idealização de um amor perfeito ou de um sentimento platônico. A forma de se escrever se molda com diferentes coisas: com o tempo, com o momento, com o sentimento, ou com todas essas três coisas "juntas e misturadas" como feijão com arroz. Todavia, hoje sou um realista nato e não o romântico insuportável de sempre. Mas eu, uma mula teimosa mudando? Acertou. E isso de longe é falsidade, encaro como um sacrifício, talvez até por alguém. O fato é que eu não quero uma donzela indefesa, nem uma patricinha frufru que só sai de casa de cor-de-rosa, que só usa roupas na moda, quanto menos que tem nojo de se sujar. Quero uma princesa, sim, mas não as dos contos de fada, a minha pequena princesinha. Aquela que saiba me entender, que assista ao futebol comigo, que leia meus livros de ficção, que não tenha medo de se aventurar ao meu lado nem repugnância do cheiro, não do meu alazão garboso, mas do meu velho e fiel cavalo baio. Concluindo, não quero mais aquela pessoa idealizada por outrora, quero uma pessoa "simples e legal", bacana e boa-praça que seja ideal para mim. E se não durar para sempre, que seja eterno enquanto dure.

Gabriel Dalmolin

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