28 de agosto de 2013

O Fim do Lobo Cinzento

O dia de hoje é um marco um tanto quanto histórico. A morte daquele que tanto me oprimiu,me deixou cabisbaixo, me julgou,condenou...Que tanto tentou me aniquilar durante todos esses anos que se passaram.Um animal feroz, capaz de destroçar sonhos com o poderio de seus dentes pontiagudos e afiados feito a mais ilustrada adaga,ou o mais belo florete. Um lobo solitário e cinzento. Com temperamento bipolar, com um calor avermelhado e um frio esbranquiçado ao mesmo tempo. O monstro que por todo esse tempo me levou às derrotas, aos desgostos e caos. Esse maldito lobo sou eu. Descobri que o meu maior adversário que destrói todos os meus sonhos sou eu mesmo. Não são inimigos, pois acredito não os ter. Nem azar ou enfermidade. O problema sou eu. Sou a prova maior da tese de que "o homem é o lobo do próprio homem". Pois a minha baixíssima, quase inexistente autoestima me afogou tantas vezes na amarga escuridão. Um precipício na qual quase me deixei cair. Mas chega! Chega desse retardamento de minha parte! Hoje renasci. Renasço assassinando o lobo dentro de mim e o transformando em um cão dócil e companheiro, disposto à estar sempre de bem com a vida e me trazer o amor próprio que por muito tempo faltou-me. O sangue dele são as últimas lágrimas de desgosto que caíram sobre mim. Adeus negatividade, e bem vindo pois hoje há um novo EU. Um Eu mais positivo, coerente e justo comigo mesmo.

Gabriel Dalmolin

22 de agosto de 2013

Ditador de Emoções

Começo a ter medo de mim mesmo e da falta de pureza em minhas emoções como outrora. Não sei o que é amar, nunca soube e talvez morra sem saber. O que eu senti não passava de mero desejo? Paixões da puberdade, curiosidades, atrações. A incógnita de sentir o calor e o sabor dos lábios por uma pessoa do sexo oposto. Pode parecer normal, mas discordo, já que me consideram tão sensato, honesto e puro. Porém a tese de que "os homens são todos iguais", talvez tenha mesmo algum sentido. Eu particularmente nesse caso, só mudo pelo fato de estar admitindo essa possibilidade. Sou um ditador de emoções, um oportunista que ao ver uma brecha se joga em mais uma louca e revolucionária paixão. Já que a falta de "amor" à alguém é impossível, pois não saciaria meus desejos, ou a esperança de saciá-los. Autoritário, conservador, atrasado de mais para o meu tempo. Mas será que sou tão ruim assim com os outros? Acho que o problema é que me importo de mais em agradar aos outros, em agradar a quem eu "amo" e acabo esquecendo que o mais importante de tudo, é amar à mim mesmo.

Gabriel Dalmolin

19 de agosto de 2013

Alfinetadas

Não dá para entender. Eu tento, faço gracinha sobre você, te toco e principalmente te provoco sem parar, mas parece que não caiu a ficha de que eu ainda não desisti completamente de ti. Que o meu desejo de estar ao lado de uma pessoa com personalidade e gostos destacados,e a forte opinião sobre os fatos não cessou. Assim como não cessou essa minha curiosidade de sentir o teu calor humano e o fulgor chamuscante dos teus sonhos. Esqueci de comentar o brilho imensurável dos teus olhos celestes? Pois bem, já descarte a hipótese de "amnésia" de minha parte. Me machuca saber que não é a mim que queres, e que todas as vezes que me tocas não possuí nenhum sentimento além de uma sincera amizade. Posso ser um mero sonhador, e estar tentando algo que não seja para o meu bico. Dane-se, o mundo é dos fortes, só os grandes sonhadores e os guerreiros vencem. Os que não desistem do que realmente querem pra si. Os merecedores da glória. E se eu realmente quiser ser alguém na vida, devo parar de me menosprezar e duvidar de minhas capacidades, por mais ingênuo e insano que posso ser nessa área obscura do campo sentimental chamada: amor.

Gabriel Dalmolin 

18 de agosto de 2013

PARA DESCONTRAIR - 18ª EDIÇÃO

Aqui está um vídeo pela qual fiquei devendo à vocês, uma super atualização do vídeo sobre amizade que eu havia feito no final de 2011. Uma pequena mensagem e uma pequena demonstração de minha sincera gratidão à todos vocês meus queridos e adorados amigos! Tudo de bom para NÓS!


Gabriel Dalmolin

16 de agosto de 2013

Maldito Sistema

A verdade é que estamos todos inseridos em um Sistema único nada igualitário que acende ainda mais o instinto egoísta que o Homem possuí dentro da sua alma. Isso é o que se resume esse tal de sistema capitalista que se originou nas grandes navegações e explodiu com a democracia norte-americana. De forma alguma sou socialista, apesar de ter uma leve queda pelos ideais esquerdistas que talvez não passem de meras utopias, de o povo ser igual, de todos terem o mesmo valor. Mas na teoria, admitamos todos, é magnífico, mágico. Também não sou totalmente fora contra o consumismo, já que também estou dentro do Sistema, que nada mais é que uma corrente que nos amarra e irmana a meros "brinquedinhos" do Sistema. Mas do que se trata esse tal Sistema? Seria o Governo? Oligarquias? Monopólios? Nações superiores? "Burgueses"? Ou culturas que nos pregam como ideais mas que na verdade são imorais? Somos simplesmente escravos de todos esses itens, algemados à aço. Mas existe o outro lado da moeda, as problemáticas, como é de praxe. Nossa sociedade está viciada nessa mesmice, consumo, consumo, consumo...Onde a máxima é "Ter, e não, Ser". Porém, alguém sabe explicar uma forma de acabar com isso tudo? Com vícios, corrupções...Difícil hein? Nós mesmo somos corruptos, ao deixar coisas a desejar e fazendo pouco caso da ética e dos valores que nos compõe. Tanto socialistas quanto anarquistas tentaram mudar esse panorama político, com pouco sucesso. Talvez não estejamos maduros para uma humanidade mais fraterna, como talvez nunca estaremos, pois podemos até estar "passados do tempo" para isso. Mas até enquanto não houver um maluco revolucionário nada irá mudar. Se é que há como mudar. Enquanto isso simplesmente esperamos sentados, acomodados e esticados no sofá à frente da TV? Ou não seria melhor começar a melhorar por nós mesmos, buscando um equilíbrio por meio de atitudes convincentes? "Eis a questão".

Gabriel Dalmolin

13 de agosto de 2013

Meu Calvário

Poxa vida. A cada lance minha vida parece estar se aproximando mais ainda do abismo. A cada instante uma nova decepção, uma nova derrota, seja minha mesmo ou de outras que eu quero bem. Não basta ser desprovido de talento com o amor, já que nem amor próprio tenho, tem que meu rendimento nas coisas assim como minha concentração abaixar e eu romper com "boas" amizades. É, a cada dia que passa me aproximo ainda mais do calvário, da morte, a única certeza que tenho nessa vida. Incertezas essas, que vivem me rodeando e me levando à um caos de sentimentos, me e à raiva imediata. E já não basta todos esses problemas, ainda tenho que tolerar calado a rejeição e o fato de tentarem me enganar. Que por mais bobo, "inocente" e idiota que eu possa ser, acho que ainda não sou burro nem merecedor de tanto. Acho. As responsabilidades e as expectativas que pairam sobre mim só me fazem desmoronar de vez. Gente,não sou melhor que ninguém! Nem digno de tantos reconhecimentos. Mas enfim, quando esse sofrimento acabará? Quando eu deixar de ser um moleque imaturo e agir como um homem de verdade deveria agir (com atitude), com ou sem a ajuda dos que dizem ser meus amigos.

Gabriel Dalmolin

11 de agosto de 2013

Meu herói

Pai, me desculpe se as vezes sou mesquinho e egoísta.Se as vezes eu ajo com grosseria contigo. Se deixo de aproveitar o pouco tempo que temos a sós. Se não passo mais aos domingos assistindo ao jogo contigo,nem jogando baralho. Se as vezes furo tuas expectativas e te decepciono. Se muitas vezes discutimos ou eu não faça as coisas como é do teu agrado. Talvez seja culpa da idade que vai criando falsas prioridades que se ponham a frente da tua figura,as vezes. Mas a verdade é que somos muito iguais, mesmo gênio, mesmo caráter. E sabe por quê? Porque você é o meu herói, meu pai, um dos meus pilares que me sustentam para eu chegar aonde eu cheguei e que me apoiará para eu alçar voos maiores ainda. E mesmo que você não seja eterno na forma carnal, você sempre estará vivo em meu coração e quando você não estiver mais aqui do meu lado, sei que você não estará muito longe, me guiando pelas estrelas.

Gabriel Dalmolin

*Publicado no Jornal "O Corujão" - Rodeio-SC/ Agosto de 2013

9 de agosto de 2013

Seu Perfume...

Ah...Sinceramente não sei o que está acontecendo nesse meu coração,será um problema benigno ou maligno? Acho que o amor está se dilatando por dentro dele e tomando cada vez mais espaço, derrubando todo meu poder racional e transformando tudo na mais pura emoção. A incerteza paira na minha cabeça, mas no meu peito basta uma pequena substância sua para a razão se instalar novamente. Não sou nenhum perito na ciência, e de longe entendo alguma coisa de química, só sei que uma essência na qual está amarrada sobre meu olfato. O cheiro inigualável do seu perfume. Pode parecer besteira mas para mim o aroma é um tanto quanto exótico, especial sem dúvidas, na qual posso sentir à quilômetros de distância, é como aquele cheiro de frutas tropicais que dá água na boca. Com você, não é muito diferente, já que não consigo desgrudar de ti por causa dele. Parece uma mescla de algum tipo de doce,com algum tipo de flor, rosas talvez...E quando o efeito dele passar pelo seu corpo, eu continuarei o sentindo, talvez eu poderia ter furtado o aroma dele de você usando toda a força de meus pulmões? Acredite! Se fosse possível eu o faria, e guardaria em um frasco que combinasse com tua relevância para poder sentir esse teu cheiro de menina quando não pudesse estar perto de ti.

Gabriel Dalmolin

8 de agosto de 2013

PARA DESCONTRAIR - 17ª EDIÇÃO

Como estamos na semana do dia dos pais, dia muito especial, já que meu pai é um herói para mim, um grande exemplo de superação,amor e carinho. Selecionei a música favorita do meu "velho" e que por sinal fala sobre a figura especial que é a paterna. Espero que gostem!



Gabriel Dalmolin

7 de agosto de 2013

Uma princesa...para mim

Chega de enrolar, de romantismos vencidos e toscos que apesar de "fofos" são extremamente cansativos e irreais, distante da modernidade sem idealização de um amor perfeito ou de um sentimento platônico. A forma de se escrever se molda com diferentes coisas: com o tempo, com o momento, com o sentimento, ou com todas essas três coisas "juntas e misturadas" como feijão com arroz. Todavia, hoje sou um realista nato e não o romântico insuportável de sempre. Mas eu, uma mula teimosa mudando? Acertou. E isso de longe é falsidade, encaro como um sacrifício, talvez até por alguém. O fato é que eu não quero uma donzela indefesa, nem uma patricinha frufru que só sai de casa de cor-de-rosa, que só usa roupas na moda, quanto menos que tem nojo de se sujar. Quero uma princesa, sim, mas não as dos contos de fada, a minha pequena princesinha. Aquela que saiba me entender, que assista ao futebol comigo, que leia meus livros de ficção, que não tenha medo de se aventurar ao meu lado nem repugnância do cheiro, não do meu alazão garboso, mas do meu velho e fiel cavalo baio. Concluindo, não quero mais aquela pessoa idealizada por outrora, quero uma pessoa "simples e legal", bacana e boa-praça que seja ideal para mim. E se não durar para sempre, que seja eterno enquanto dure.

Gabriel Dalmolin

3 de agosto de 2013

Vento Libertador

Cansei,a vida é uma coisa tão simples e tão complexa ao mesmo tempo. Onde tudo parece um jogo onde se você não tiver a sorte ao seu lado meu amigo, você está totalmente perdido. Será que no amor é diferente? Acho que não! Foi por isso que resolvi me isolar do mundo, incertezas, são elas que me cercam, nada fora do comum para um jovem adolescente conturbado. O ideal seria ter certeza de tudo, razão de tudo, mas nesse jogo de vida, de amores, não se pode ser o dono da verdade, tão pouco dono de quem se ama. Segui por uma trilha esburacada, obscura, até encontrar uma pequena elevação, uma colina. Subi com todas as forças, correndo com todo o meu fôlego juvenil como se estivesse fugindo de alguma coisa; e estava...Da realidade, do mundo. Encontrei uma pedra no pico da colina, escalei a mesma e tive a visão privilegiada das pastagens verdejantes e o vento esvoaçando meu cabelo e me dando um ar de vida nova,de esperança renovada. A distração é tanta que eu consigo por dois segundos esquecer de você, mas quando me recordo novamente do teu nome, do teu rosto, do teu jeito único fica ainda mais difícil te esquecer. Aí que eu me pergunto, o que falta para ficar perfeito. Isso é fácil: você se materializar ao meu lado e em um gesto correspondente nosso lábios se tocassem e uma explosão de faíscas saltassem sobre a rocha na qual estamos debruçados nos levando ao calor do amor e com o mundo em volta girando numa velocidade impossível de se calcular. O vento sopra mais forte,e eu volto para a realidade. Mais uma enganação da minha cabeça,e afinal, será que esse amor existe mesmo?  


Gabriel Dalmolin