7 de maio de 2013

Ciúmes excêntricos

Que cansativo,que fardo pesado que carrego nas costas,um peso difícil de descartar ou de simplesmente transformá-lo em pretérito,em passado.Não há como apagá-lo da minha memória de elefante ou de substituí-la por outros amores,não existe como esquecer a amargura derradeira do primeiro fora,ou melhor,do primeiro desdém oficial.Não que eu não estivesse acostumado a ser rejeitado como um qualquer,como se eu não possuísse valores,nem uma capacidade de poder trazer alegria à um outro alguém,de ser a outra metade da laranja dela.Mas isso como tudo de ruim que acontece na minha vida,perdas,enfermidades,distâncias,desafetos e dentre outras dificuldades,tudo isto é a melhor forma de aprendermos a melhorar e de realmente conhecer a nós mesmos,nossas dificuldades e nossos talentos.Pois a pouco tempo eu jamais diria que eu sentiria meu coração apertado por te ver perto de outro,ou de imaginar abraçada com ele.Não,isso jamais seria possível na minha nem tão antiga visão de mim mesmo,mas as coisas vem á tona e com isso novas portas vão se abrindo e novos caminhos serão traçados.Quem diria hein?Tudo o que eu sinto são os sintomas de uma doença crônica tão comum...Ciúmes! Uma doença que fica inativa dentro de mim por muito tempo,pois ela só aparece quando se ama verdadeiramente.

Gabriel Dalmolin

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