25 de novembro de 2012

Pranto de Ausência

Esse é o meu pranto,lágrimas escorrem pelo meu rosto e trazem um vazio para minha alma.Todos os sentimentos caem sobre tudo no chão na qual piso e os sedimentos de poeira arrastam eles para o desconhecido,para o impenetrável e arenoso solo que me sustenta.O firmamento parece perder sua pureza e o ar a qual respiro parece me sufocar.A verde campina se estremesse assim como minha polidez que me engana como um felino traiçoeiro.Esse pranto de ausência que assombra minha vivência,nada mais é do que as nostalgias e desilusões que percorrem por minhas veias e castigam o meu peito.Nada mais é do que o conjunto de sofrimentos que está trancafiado em minha garganta,nada mais é do que saudade de tudo como fora no pretérito e tentar encontrar alguma forma de transformar tudo em presente,ou quem sabe num futuro não muito longínquo.Mas não posso omitir uma escuridão que brota no meu corpo,o temor de fracassar em todos os sentidos é o que me faz ter meus pés firmes ao chão e evitar passos bruscos,buscando meus objetivos com um passo de cada vez.Amor?Meu forte coração é valente e tenta não se iludir mais com momentos nada propícios para minha integridade física e mental,mas ainda não sou de ferro ou de aço e sim carne e osso e portanto não posso me condenar se por mais de uma vez cair na tentação de amores proibidos que a vida inteira estiveram a me perseguir.As lágrimas estão secando,o desabafo foi propenso,mas no entanto ás mágoas jamais passarão por completo,até que todas as saudades sejam trucidadas e todos os males sejam liquidados.Agora só me resta atravessar este lago que se formou no meu pranto ausente que transformou meu passado em transcendente.

Gabriel Dalmolin 

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