24 de julho de 2012

O ar puro dos livres!

Nasce de um recanto esquecido,no mais imenso planalto uma nova vida.O inverno chegara ao seu ímpeto final,e com isso a magia do solstício começaria mais uma vez,e com isso uma nova magia nasceria.A neve começava a se desmanchar e com isso os animais que hibernaram começam a sair de seus abrigos em busca de saciar sua fome e sua sede.Mas eu,como o herdeiro mais nobre desse paraíso,sei exatamente como aproveitar as mais divinas dádivas que este lugar pode me oferecer.Observo a mais bela aurora boreal,e sinto nela o espírito de meus antepassados inclusive de meus pais que me deixaram a muito tempo, cintilando no meu coração.Ouço o cantar dos pássaros e vejo o bater de asas dos mesmos,a liberdade de suas asas chocam meus olhos.Rolo na neve pela última vez.Agora a vida recomeça!Assim como em qualquer momento da vida de cada um.Eis que me toco,que posso não possuir asas em minhas costas,nem ter garras em minhas entranhas.Porém eu possuo o mais charmoso e refinado dos galopes,e esta façanha e individualidade ninguém me tirará,e nenhum balde de água fria cessara essa chama que brota em mim.A chama da liberdade.E é por isso que eu corro,corro livre,feliz,sabendo que posso fazer o que eu quiser,no momento que me for conveniente,desde que não interrompa de forma alguma a vida alheia.Mas enquanto isso não acontece,só me resta uma coisa: ter em minhas patas e cascos a mesma leveza que os pássaros têm com suas asas,e que eu possa,mesmo no solo, voar,voar livremente,do meu jeito,sentindo o vento e a brisa gelada se debater contra o meu corpo...no mais lindo,perfeito e complexo galopar.

Gabriel Dalmolin

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