22 de junho de 2012

O que esconder?

Desperto muito antes do sol nascer,tudo parece ser parte desta rotina infeliz que me propus a fazer todo o santíssimo dia.Levanto,cada dia mais cansado e entregue,cambaleando ao sair do meu leito como se estive-se gravemente embriagado.Depois me recomponho,mas meu sorriso que estava sempre estampado em meu rosto foi extinto.Pareço cansado,extremamente exausto de tudo e de todos...Realmente.Mas por que meu culto coração não pode ter haver com isso?Por que ele permanece sempre escondido entre as frestas da vida? Ele parece até mesmo ausente,ou até mesmo morto.Mas na verdade tudo o que ele quer é alguém que mereça todo o amor que está guardado dentro dele.Agora lhe pergunto...o que esconder?Por que persisto em mentir-te ou omitir-te toda essa chama que brota dentro do meu peito?São perguntas que ficam rodeando meu ser racional,e volto a me referir no garoto embriagado que acorda todas as manhãs,sim!Parece que meu eu racional e meu eu emocional andaram juntos bebendo uísque pelos bares da vida.E desde então vivo nessa ressaca rotineira que me proporciona a mais corajosa covardia.Mas fique tranquila minha doce flor graciosa,que me faz renascer com a fragrância do teu perfume e com o brilhar cintilante dos teus olhos escuros e do teu sorriso perfeito.Só posso te garantir uma pequena coisa: Um dia irei acabar com este jejum que parece eterno, e enfim gritarei de forma inacabável,que vos amo mais do que tudo,sim,gritarei isso uma,duas,três,cem,mil,um milhão de vezes se for preciso,afinal por você faria qualquer dessas loucuras de amor eternamente. 

Gabriel Dalmolin

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